Quem costuma circular a pé pela cidade da Horta e faz os possíveis por atravessar nas passadeiras (respeitando a legislação em vigor)com certeza já se deparou com uma situação semelhante à ilustrada na imagem ao lado, de atravessar numa passadeira e dar de caras com um muro, ou uma casa, sem que haja passeio para dar continuidade ao seu percurso. O caso ilustrado passa-se em frente à escola junto ao centro de saúde e, como decerto saberão, não existe passeio entre os novos edifícios da "ter casa Açores" e o passeio das novas instalações do DOP, do lado do centro de saúde. Em contrapartida, nesse mesmo troço, e somente nesse mesmo troço, existe passeio do lado oposto. O problema surge quando a única passadeira existente se situa mesmo em frente à porta da escola, cujo lado oposto não tem passeio. Quem quiser ir até ao centro de saúde tem duas opções: 1 - atravessa na passadeira, respeitando o código de estrada e faz o restante percurso pela estrada ou pela caleira de encaminhamento de águas pluviais (com cuidado para não cair nas diversas sarjetas distribuídas pela caleira). 2- Segue pelo passeio do lado da escola e faz a travessia mais próximo da entrada do centro de saúde, incorrendo numa infracção ao referido código da estrada (coima de 10€ a 50€), uma vez que existe uma passagem para peões a menos de 50 metros. Podemos encontrar uma situação semelhante em frente à porta Norte da Escola Profissional.
Deixo registados aqui estes dois casos dado serem situações irregulares em frente a escolas, duas passagens de peões com uma utilização bastante intensa e, como tal, sujeitas à ocorrência de acidentes. Estas são situações que reforçam os argumentos de revisão do trânsito da cidade da Horta.
Naturalmente que situações como estas decorrem da falta de passeios e da monopolização da circulação automóvel em detrimento da circulação pedonal, contrariando as indicações da Agenda XXI, que visa uma relação saudável e sustentável entre a cidade e os cidadãos, para a qualidade de vida de todos.
4 comentários:
Este problema que realça há muito venho falando dele, sobretudo, com mais ênfase no inverno que tem passado.As crianças são obrigadas a meter os pés na agua que corre para evitarem os carros.Igualmente na entrada para a escola sucede o mesmo.
Já tive de voltar a casa com a minha neta para lhe trocar de roupa pois tinha ficado toda molhada.(vejam o que se passa num dia de chuva, na entrada)
Agora, surge outro problema.Inaugurou-se o DOP, sinal que as obras acabaram, e deixou-se o passeio sem muro de proteção. Aquelas grades que ali estão são um perigo, pois as crianças entram por ali, como que fazendo uma aventura.Quando alguma delas cair, então o problema será resolvido. Primeiro tem que haver um acidente e depois...
Ao João,
é verdade que o DOP já foi inaugurado, não significando que as obras já tenham acabado. Eu estou convencido que irá existir uma barreira fisica que garanta a segurança dos transeuntes ao longo do passeio que refere. Talvez por isso é que ainda lá estã as vedações provisórias. Mas eu sou um optimista, por isso, caso esteja errado, e se se verificar que aquele passeio não terá qualquer protecção poderá ser alertar-nos e o blog HORTA XXI fará todos os possíveis para alertar a quem de direito sobre a irregularidade da situação.
Meu caro Miguel:
"Eu estou convencido", também eu.
Mas o que sucede é que o muro não foi feito e seria, sem duvida, uma prioridade.Depois do mal feito, é como dizia meu avô: "É chorar na cama que é lugar quente".
Continuação de Boa Pascoa.
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Havias de "conduzir" um carrinho de bebé para perceberes o ridículo de muitas passadeiras nesta terra (com os rebaixamentos ali mais ao ladinho... uma coisa para uns 10 metros por vezes...) enfim.
O João chama a atenção a algo MUITO importante. Com uma escolinha ao lado, eu nem um dia esperaria para fazer o bendito muro mesmo que fosse a pessoa mais optimista deste mundo.
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